Querido Papai Noel
Eu sei que estou crescido e já passei da idade de escrever cartas para o senhor. Na verdade, eu nem deveria acreditar que o senhor existe. Para isso, porém, eu tenho uma explicação. As pessoas hoje em dia acreditam em cada coisa que o senhor nem vai acreditar. Achei, então, que eu também tinha o direito. Certo? Não custa nada tentar.
Não vou pedir aquelas coisas óbvias, saúde, dinheiro, felicidade, etc. Se fosse assim tão fácil, não haveria crianças doentes e passando fome, concorda? Vou pedir umas coisas que são um pouco mais altruístas, para variar. Quem sabe o senhor se comove com minha ausência de egoísmo e de interesse próprio, e acabe dando uma ajudazinha para esse mundo cruel. Acho que a coisa mais importante mesmo, são as crianças. Muitas estão com fome e sem casa pelo mundo todo. Para não ficar muito pesado para o seu orçamento, nem precisa arrumar um montão de alimentos. É só redistribuir o que já existe. Nem precisa pedir para as pessoas comerem menos ou qualquer coisa assim. Basta aproveitar o que é jogado fora e desperdiçado em muitos países. Moradia, família? Existe tanta gente tentando adotar crianças e não consegue. Viu como é fácil? É só ajeitar as coisas, eliminar a burocracia, etc.
Agora existe a história do Estado Islâmico. Aqueles caras são horríveis, eu sei que é uma parada dura mesmo para o senhor. Além disso, eles nem acreditam em Papai Noel. Pode? Quem sabe a sua secretária não poderia enviar umas cartilhas de evangelização para eles, quem sabe eles poderiam virar cristãos? Se bem que existe cada cristão, também. Sabe de uma coisa? Deixa quieto. É capaz de piorar tudo.
Existe o problema de armamento. Eu sei, é difícil também. Vê o que dá para fazer, pelo menos para melhorar um pouco a situação.
Agora, o mais importante mesmo - depois das crianças, é claro – é o senhor cuidar um pouco da política. Eu sei, eu sei, o senhor não gosta nem de chegar perto. Mas será que não dá para mandar alguns políticos honestos para alguns países? Eu não quero puxar para o nosso lado, mas, convenhamos, estamos precisando um pouco mais do que os outros. Além do mais, pensa bem. Talvez com alguns bons homens no governo, todo o resto se resolva por si.
Vamos ver o que dá para se fazer. Só mais uma coisa... O Trump! O senhor viu o que aconteceu, certo? Será que dá para voltar no Tempo e acertar aquele tal de colégio eleitoral que foi eleito?
Está bem, está bem. Eu sei que estou querendo demais... Pelo menos, tenta, vai!
Diesen Beitrag empfehlen:
Mit eigenem Mail-Programm empfehlen
Die Rechte und die Verantwortlichkeit für diesen Beitrag liegen beim Autor (Flavio Cruz).
Der Beitrag wurde von Flavio Cruz auf e-Stories.de eingesendet.
Die Betreiber von e-Stories.de übernehmen keine Haftung für den Beitrag oder vom Autoren verlinkte Inhalte.
Veröffentlicht auf e-Stories.de am 03.12.2016. - Infos zum Urheberrecht / Haftungsausschluss (Disclaimer).
Flavio Cruz als Lieblingsautor markieren
Anna - wie alles begann
von Irene Zweifel
Anna ist ein Wunschkind ihrer alleinerziehenden Mutter und trotzdem hin- und hergeschoben zwischen Mutter, Grossmutter und verschiedenen Pflegefamilien. Allein der Wunsch nach einem Kind ist noch lange kein Garant für dessen glückliche Kindheit.
Möchtest Du Dein eigenes Buch hier vorstellen?
Weitere Infos!
Vorheriger Titel Nächster Titel
Hat Dir dieser Beitrag gefallen?
Dann schau Dir doch mal diese Vorschläge an: